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Internacional

Dispara o número de venezuelanos que atravessam o Tampão de Darién

Ultima atualização: 2022/03/30 at 10:57 PM
Ana Silva Publicado 30 de março de 2022
6 min. para leitura
Dispara o número de venezuelanos que atravessam o Tampão de Darién
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Cada vez mais pessoas, incluindo um crescente número de venezuelanos, estão recorrendo aos perigosos caminhos pela selva do Tampão de Darién, região que marca a fronteira entre a Colômbia e o Panamá, em busca de segurança e estabilidade, relatam a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

À medida que os impactos socioeconômicos da pandemia de covid-19 atingem refugiados e migrantes da Venezuela em países de acolhida em toda a América Latina e Caribe, um número cada vez maior deles segue para o norte, unindo-se a outros grupos de pessoas em movimento.

De acordo com estatísticas das autoridades panamenses, o número de venezuelanos que atravessaram o Tampão de Darién nos dois primeiros meses de 2022 (cerca de 2.500) quase alcançou o total de 2021 (2.819).

Em comparação ao mesmo período do ano passado, até o momento, o número total de pessoas que atravessaram a selva quase triplicou neste ano, indo de 2.928 nos dois primeiros meses de 2021 para 8.456 no mesmo período em 2022, incluindo 1.367 crianças e adolescentes.

O Tampão de Darién é umas das rotas de migrantes e refugiados mais perigosas do mundo, consistindo em 5 mil quilômetros quadrados de matas tropicais, montanhas íngremes e rios. A travessia pode durar 10 ou mais dias para os mais vulneráveis, que estão expostos a perigos da natureza bem como de grupos criminosos conhecidos por perpetrarem violência, incluindo abuso sexual e roubos.

Muitos dos que fazem a travessia – geralmente jovens adultos e famílias – chegam a comunidades indígenas remotas, com fome, desidratados, exauridos e necessitando de assistência médica. O ACNUR e a OIM reconhecem os esforços positivos do Governo do Panamá em oferecer assistência e reiteram seus compromissos em ajudar as autoridades a garantir acesso à assistência e proteção para todos aqueles que necessitam, incluindo as comunidades de acolhida.

Embora muitos dos venezuelanos que percorrem essa perigosa rota morassem anteriormente em outros países de acolhida na América do Sul, um número cada vez maior está saindo diretamente da Venezuela.

Refugiados e migrantes de diversas nacionalidades cruzam o Tampão de Darién há anos. Entretanto, 2021 marcou um número recorde de pessoas que arriscaram suas vidas em meio à densa floresta que separa a América do Sul e a Central. Cerca de 133 mil pessoas fizeram a travessia no ano passado, sendo a maioria haitianos, incluindo seus filhos nascidos no Chile e no Brasil, seguidos por cubanos, venezuelanos e pessoas de mais longe, como de Angola, Bangladesh, Gana, Uzbequistão e Senegal. Em 2021 apenas, pelo menos 51 pessoas foram dadas como desaparecidas ou mortas.

Em resposta ao crescente número de pessoas cruzando o Tampão de Darién, o ACNUR, a OIM e parceiros estão aumentando a resposta no Panamá, fornecendo abrigos temporários em centros de recepção do governo, bem como colchões, cobertores, lâmpadas solares, entre outras assistências materiais tanto para as pessoas em movimento quanto para as comunidades locais. Ambas as agências também continuam a colaborar estreitamente com instituições governamentais em toda a região a fim de garantir o acesso a sistemas de refúgio e asilo e outros programas de regularização.

O ACNUR e a OIM pedem por maior apoio e investimentos nas comunidades de acolhida para fortalecer os serviços que beneficiam tanto os refugiados e migrantes quanto a população local.

Também incentivamos os países de acolhida a manter o acesso aos procedimentos de refúgio, expandir os regimes de permanência regular para refugiados e migrantes em situações de vulnerabilidade e fornecer proteção e assistência de acordo com a necessidade, por exemplo, para crianças separadas ou desacompanhadas, vítimas de violência sexual ou de gênero, ou tráfico de pessoas, bem como reprimir traficantes e contrabandistas e combater a xenofobia e a discriminação. Somente uma abordagem regional abrangente pode responder adequadamente às necessidades das pessoas em movimento.

Há mais de seis milhões de refugiados e migrantes da Venezuela em todo o mundo. A grande maioria – quase cinco milhões – reside na América Latina e no Caribe. A Plataforma Regional de Coordenação Interagencial para Refugiados e Migrantes da Venezuela (R4V) lançou um plano regional de US$ 1,79 bilhão para 2022 para apoiar as crescentes necessidades de refugiados e migrantes da Venezuela e suas comunidades de acolhida em 17 países da região.

Para mais informações, entre em contato com:

ACNUR

no Panamá:

  • William Spindler, spindler@unhcr.org, +507 6382-7815

no México,

  • Sibylla Brodzinsky, brodzins@unhcr.org, +52 55 8048 5054

OIM

no Panamá:

  • Gema Cortes, marcortes@iom.int, +507 6269-4574

na Costa Rica:

  • Jorge Gallo, jgallo@iom.int, +506 7203 6536


*Todos os artigos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não expressam a linha editorial do portal e de seus editores.



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