O país vai reforçar as medidas de protecção e controlo da COVID-19, fruto do aumento de casos positivos registados nas últimas semanas.
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A informação foi avançada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, que falava na quarta-feira (16), no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, sobre a situação actual da pandemia no país.
Silvia Lutukuta, deu a conhecer o início de uma campanha massiva para a administração da 4° (quarta) dose da vacina contra a COVID-19, a partir da próxima segunda-feira 21 de novembro.
“Temos estado a assistir a um aumento de casos pelo mundo afora, associados à transmissão comunitária do vírus e à não observância das medidas de protecção individual e colectiva, e também por causa da baixa cobertura vacinal em algumas latitudes. Angola não está fora destas realidades. Temos que continuar a impulsionar a nossa economia, mas não nos podemos esquecer das medidas básicas de biossegurança e também usar a arma mais poderosa que é a vacinação, neste combate sem tréguas contra o inimigo invisível”, salientou a ministra.
De acordo com as informações passadas em conferência de imprensa, Angola continua a registar alguns casos a precisarem de internamento, casos graves e críticos, além de mortes.
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“Os casos graves e críticos, na sua maioria não estão vacinados ou não têm as doses completas, ou de reforço, e têm associadas comorbidades. Por isso temos necessidade de prestar atenção a nós próprios, às nossas famílias, ao nosso país num todo”, disse.
Sílvia Lutucuta, avançou que os sintomas, muitas vezes, estão associados a gripe, como dores articulares, cansaço fácil, dor na garganta, tosse, espirros, febre, corrimento nasal e, por vezes, diarreia, tendo orientado o paciente a procurar uma unidade sanitária para descartar a causa dos sintomas.
A ministra da Saúde relembrou que o efeito da vacina tem o seu tempo e que as defesas vão diminuindo com o tempo. Por este motivo recomenda o reforço da vacina e das medidas de biossegurança.
“Medidas simples como lavar aos mãos com água e sabão, o uso do álcool em gel, o uso da máscara em locais fechados com mais pessoas fora do nosso agregado familiar habitual. Mesmo nos locais abertos, com grandes ajuntamentos, no táxi, no autocarro, no seu emprego, no mercado, na igreja, aconselhamos o uso da máscara”, reforçou.
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