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Carnaval 2025: confira a programação de blocos nesta terça no Rio

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

O Rio de Janeiro se despede nesta terça-feira (4) do carnaval. Entre os 57 blocos registrados pela Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (RioTur) – programados para desfilar pelas ruas da capital – estão agremiações tradicionais, religiosas, infantis e organizadas pela comunidade LGBTQIAPN+ (lésbicas, gays,   bissexuais, transgêneros, queer, intersexuais, assexuais,  pansexuais, não-binários, + (representa outras orientações sexuais e identidades de gênero).

Um dos destaques desta terça-feira é o mega bloco Fervo da Lud, idealizado pela cantora Ludmilla. A concentração será na Rua Primeiro de Março, no centro da cidade, a partir das 7h.

Além dele, o Rio também recebe os blocos religiosos Afoxé Filhos de Gandhi do Rio de Janeiro”, em Copacabana, Pegada do Malandro, em Bangu, e Mocidade Dependente de Deus, no Flamengo.

Ainda no Flamengo, desfila o bloco Sereias da Guanabara, com foco na diversidade de gênero e sexual. Outro bloco voltado para a comunidade LGBTQIAPN+ é o Banda das Quengas, no centro da cidade. 

Nesta terça-feira (4), a partir das 22h, também termina o desfile das escolas de samba do Grupo Especial no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. As agremiações que encerram a competição são Mocidade Independente de Padre Miguel, Paraíso de Tuiuti, Grande Rio e Portela.  

 

Blocos levam para as ruas a irreverência e o bom humor que marcam o carnaval carioca – Foto – Tomaz Silva/Agência Brasil

Confira a lista de blocos desta terça-feira

– A Banda do Largo da Segunda-Feira

Horário: 16h

Endereço: R. Conde de Bonfim, 25 – Tijuca

– Afoxé Filhos de Gandhi do Rio de Janeiro

Horário: 9h

Endereço: Av. Atlântica, 1702 – Copacabana

– Aki Pra Você da Freguesia da Ilha do Governador

Horário: 11h

Endereço: R. Romancista, 366 – Freguesia, Ilha do Governador

– Alô, Produção!

Horário: 13h

Endereço: Praça Luís de Camões, 374 – Glória

– Aspa – Amigos da Sueca da Pedro Américo

Horário: 15h

Endereço: R. Pedro Américo, 371 – Catete

– Associação Bloco Carnavalesco Cornos e Simpatizantes

Horário: 17h

Endereço: Av. dos Democráticos, 30 – Manguinhos

– Associação Carnavalesca Banda das Quengas

Horário: 16h

Endereço: R. Washington Luiz, 10 – Centro

– Bagunça Meu Coreto

Horário: 9h

Endereço: R. São Salvador, 56 – Flamengo

– Banda da Amizade

Horário: 15h

Endereço: R. Tadeu Kosciusko, próximo ao 79 – Centro

– Banda da Glória

Horário: 16h

Endereço: R. da Glória, 190, 502 – Glória

– Banda da Saens Pena

Horário: 15h

Endereço: R. Gen. Roca, 661 – Tijuca

– Banda de Ipanema

Horário: 15h

Endereço: R. Gomes Carneiro, 55 – Ipanema

– Block’n Roll

Horário: 17h

Endereço: Rua Fernandes da Fonseca, 5 – Ribeira

– Bloco Batuke de Batom

Horário: 10h

Endereço: Praia do Zumbi – Zumbi

– Bloco Big Bang

Horário: 15h

Endereço: Praça Alm. Júlio de Noronha, 86 – Leme

– Bloco Bonecas Deslumbradas de Olaria

Horário: 16h

Endereço: R. Conselheiro Paulino, 567 – Olaria

– Bloco Cachorro Cansado

Horário: 10h

Endereço: Praça José de Alencar – Flamengo

– Bloco Carnavalesco Mulheres da Vila

Horário: 15h

Endereço: Blvd. 28 de Setembro, 200 – Vila Isabel

– Bloco Carnavalesco Teimosos do Maracanã

Horário: 15h

Endereço: R. Visc. de Itamarati, 42 – Maracanã

– Bloco Carnavalesco Tudo Nosso

Horário: 13h

Endereço: Galpão do Engenhão – R. José dos Reis, Engenho de Dentro

– Bloco Concentra Mas Não Sai

Horário: 15h

Endereço: Tv. Passo da Pátria, 11 – Santa Cruz

– Bloco Cultural Pegada de Malandro

Horário: 13h

Endereço: R. Figueiredo Camargo, 351 – Bangu

– Bloco das Carmelitas

Horário: 8h

Endereço: Largo do Curvelo – Santa Teresa

– Bloco do Galho

Horário: 16h

Endereço: R. Abílio Barreto – Guaratiba

– Bloco do Limão de Jardim América do Rio

Horário: 16h

Endereço: R. Monsenhor Castelo Branco, 336 – Jardim América

– Bloco do Limão do Picareta

Horário: 15h

Endereço: R. Jurubaiba, 460 – Honório Gurgel

– Bloco do Moreira

Horário: 14h

Endereço: R. Alm. João Cândido Brasil, 251 – Maracanã

– Bloco dos Primos

Horário: 16h

Endereço: R. Dona Polucena, 9 – Paquetá

– Bloco Enxota Que Eu Vou

Horário: 16h

Endereço: Praça Tiradentes, Centro

– Bloco Gambá Cheiroso

Horário: 16h

Endereço: R. Bruno Giorgi – Jacarepaguá

– Bloco Pinta Mas Não Borra

Horário: 16h

Endereço: R. Voluntários da Pátria, 34 – Botafogo

– Bloco Vamo ET

Horário: 10h

Endereço: Praça Luiz de Camões – Glória

– Cata Latas do Grajaú

Horário: 16h

Endereço: R. Sá Viana, 442 – Grajau

– Cheiro na Testa

Horário: 11h

Endereço: Rua Paschoal Carlos Magno, 141 – Santa Teresa

– Clube do Samba

Horário: 9h

Endereço: Av. Atlântica, 2634 – Copacabana

– Coroinha

Horário: 15h

Endereço: Rua Barros de Alarcão, 230 – Pedra de Guaratiba

– Embalo do Engenho Novo

Horário: 16h

Endereço: R. Manuela Barbosa, 10 – Méier

– Fervo da Lud

Horário: 7h

Endereço: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – R. Primeiro de Março, 66, Centro

– Foliões do Verdun

Horário: 17h

Endereço: Largo do Verdun – R. Barão de Mesquita, 970, Grajaú

– G.R.B.C. Arrastão da Barra de Guaratiba

Horário: 12h

Endereço: Estr. da Vendinha, 871 – Barra de Guaratiba

– G.R.B.C. Cardosão de Laranjeiras

Horário: 9h

Endereço: R. Cardoso Júnior, 746 – Laranjeiras

– G.R.B.C. Dragões da Riachuelo

Horário: 15h

Endereço: R. Riachuelo, 382 – Centro

– G.R.B.C. Embalo de Santa Teresa

Horário: 15h

Endereço: R. Alm. Alexandrino, 1250 – Santa Teresa

– G.R.B.C. Empurra Que Pega do Leblon

Horário: 8h

Endereço: Av. Delfim Moreira, 992 – Leblon

– G.R.B.C. Meu Peru É Seu

Horário: 13h

Endereço: R. Padre Manuel da Nóbrega, 76 – Piedade

– G.R.B.C. Virilha de Minhoca

Horário: 17h

Endereço: R. Fonseca, 798 – Bangu

– Largo do Machado, Mas Não do Copo

Horário: 15h

Endereço: Largo do Machado, 19 – Catete

– Meu Bem, Volto Já

Horário: 16h

Endereço: Av. Princesa Isabel, 305 – Copacabana

– Mocidade Dependente de Deus

Horário: 14h

Endereço: Praia do Flamengo, 72a – Flamengo

– Não Pink no Meu Freud

Horário: 16h

Endereço: Praça Eurídes do Nascimento, 19 – Padre Miguel

– Orquestra Voadora

Horário: 13h

Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 735 – Glória

– Rio Maracatu

Horário: 13h

Endereço: R. Visc. de Itaboraí, 18 – Centro

– Se Me Der, Eu Como!

Horário: 14h

Endereço: Praça da Medalha Milagrosa – Rio Comprido

– Sereias da Guanabara

Horário: 14h

Endereço: Praia do Flamengo, 340 – Flamengo

– Último Gole!

Horário: 15h

Endereço: Praça Santos Dumont – Gávea

– Universibloco

Horário: 17h

Endereço: Largo São Francisco de Paula, 49 – Centro

– Vagalume O Verde

Horário: 8h

Endereço: R. Pacheco Leão, 16 – Jardim Botânico

 

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa

 

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Política

Randolfe: governo quer integrar polícias e penas duras contra facções

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© Lula Marques/ Agência Brasil

Classificar as facções criminosas ou as milícias que atuam no Brasil de terroristas não combate o crime organizado, ao mesmo tempo que pode servir de pretexto para interferências estrangeiras, argumenta o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).

“Não há nenhum problema em rotular [de terrorismo]. Se querem rotular, deem o nome que tiverem que dar para isso, desde que o rótulo não comprometa a soberania nacional. O que nós não queremos é dar brecha para qualquer nação estrangeira intervir no Brasil. O problema do crime organizado vai ser resolvido por nós, brasileiros”, disse a liderança governista.

Randolfe conversou nesta quinta-feira (6) com a Agência Brasil sobre os projetos de lei em tramitação no Legislativo que tratam das organizações criminosas e que viraram motivo de disputa entre governo e oposição.

A liderança governista destacou que o Executivo não tem problema em rotular as organizações criminosas como terroristas, apesar de avaliar que a medida é inócua para avançar no combate ao crime organizado.

“Eu não quero debater rótulo, eu quero debater o conteúdo [das políticas] para derrotar o crime. Não é o rótulo que vai derrotar o crime organizado. Não é chamar o outro de feio que vai derrotá-lo. O horror não se combate chamando-o de horror. Tem que aumentar a pena para membro de facção, tem que combater o fluxo financeiro das facções, tem que ter coordenação de forças policiais”, justificou.  

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O governo e a oposição travam uma disputa na Câmara dos Deputados sobre qual projeto deve prevalecer para combater as organizações criminosas, se o PL das facções, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou se o PL do Terrorismo [1.283/2025], do deputado Danilo Forte (União-CE), que equipara as facções e milícias ao terrorismo. Há ainda a possibilidade de juntar os dois projetos em um só. O presidente da Câmara, Hugo Motta, informou que a Casa deve decidir sobre o tema até o final da próxima semana. 

Prevista para esta semana, a votação do PL do terrorismo foi adiada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

“Essa decisão é do presidente [Hugo Motta]. O rito é ele que vai decidir. Pode ser que venha para a CCJ. Pode ser que ele apense [juntando os dois projetos em disputa sob a mesma relatoria]”, explicou à Agência Brasil o presidente da CCJ, deputado Paulo Azi (União-BA).

Especialistas tem alertado que equiparar as fações e milícias ao terrorismo expõe o Brasil à estratégia intervencionista dos Estados Unidos na América Latina. 

Proselitismo

Para o líder do governo Randolfe Rodrigues, o PL que equipara as organizações criminosas ao terrorismo serve a certo discurso político-ideológico.  

“Vamos parar de proselitismo e de ideologização da questão e tratar como uma questão de Estado para ser enfrentada por todos os lados, direita, esquerda, governo e oposição”, afirmou.

Randolfe argumentou que o governo brasileiro apresentou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança e o PL Antifacção para combater o crime com aumento de penas para os membros da organização criminosa, integração das polícias e aposta na inteligência das forças de segurança.

“Não basta você ter uma operação contra o crime organizado em uma área de favela e depois deixar a área para que outros recrutados do crime organizado continuem fazendo o que o PCC, o que Comando Vermelho e outras organizações fazem. As medidas que o governo encaminha são baseadas no binômio coordenação das forças de polícia para enfrentar uma guerra e aumento de penas para o combate às facções”, completou.

Terrorismo

O autor do projeto de lei que equipara as facções ao terrorismo, deputado Danilo Fortes, justificou que a medida é importante para dar condições da polícia enfrentar as organizações criminosas sem medo da Corregedoria, que é o órgão responsável por monitorar e aplicar sanções contra policiais que violam as regras.

“O PL dá condição para você criar situações extralegais de poder fazer o enfrentamento, inclusive ações preventivas. Eu não estou entrando na seara política ou ideológica. Eu estou entrando na questão das condutas que o crime organizado está tendo no Brasil, que são condutas de terrorismo. Quando você provoca medo coletivo, são ações de terrorismo”, disse à Agência Brasil.

O deputado ainda rejeitou a tese de que a medida poderia abrir brecha para intervenção estrangeira no Brasil.

“Os Estados Unidos não podem invadir. Isso é [responsabilidade] da ONU. A soberania só é ferida se tiver algum acordo bilateral ou multilateral, o que não existe. E quem vai fazer a definição é o Poder Executivo. Nós estamos perdendo a soberania para o crime, internamente”, disse.

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Política

Problemas com descontos eram recorrentes, diz ministro de Bolsonaro

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em

© José Cruz/Agência Brasil

O ex-ministro do Trabalho e Previdência Social do governo Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, disse à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que as suspeitas de irregularidades nos descontos associativos são antigas e atravessam diferentes gestões.

“O problema com descontos associativos era recorrente. Tem denúncias de problemas com acordos ou com procedimentos dos mais diferentes governos desde 2010, registrados pela imprensa brasileira”, comentou Lorenzoni ao depor à comissão, na condição de convidado, nesta quinta-feira (6).

Lorenzoni comandou a pasta à qual o INSS está vinculado por oito meses, do fim de julho de 2021 a março de 2022. Hoje, ao depor, ele admitiu que já estava ciente do problema ao assumir a pasta. Tanto porque, de acordo com ele, a imprensa vinha noticiando “problemas” relacionados a cobranças não autorizadas em benefícios previdenciários desde ao menos 2010, como porque o pai de um de seus assessores já tinha sido vítima de descontos não autorizados e passou meses tentando reaver os valores devidos.

“Durante a transição [entre as gestões do ex-presidente Michel Temer e Bolsonaro], este assessor me disse que tínhamos a oportunidade de mudar isso. Então, fomos ao grupo de trabalho [que discutia as prioridades do novo governo para a] Previdência, contamos a história [do pai do assessor], lembramos de um episódio de 2018 e pedimos que fossem estudados modelos de aperfeiçoamento e de combate a eventuais fraudes”, contou Lorenzoni.

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Segundo o ministro, este foi o motivo para que uma das primeiras iniciativas do governo Bolsonaro tenha sido enviar ao Congresso Nacional, logo no início de 2019, a Medida Provisória (MP) 871, que deu origem a Lei 13.846, aprovada com a justificativa de coibir fraudes em benefícios, “incluindo descontos indevidos”, e conter as despesas previdenciárias.

De acordo com Lorenzoni, a proposta original previa que as entidades responsáveis por solicitar ao INSS o desconto das mensalidades de seus associados comprovassem as validades das autorizações anualmente, mas durante a tramitação da MP, o Congresso Nacional “usou de sua prerrogativa” e derrubou a proposta, aprovando a revalidação em três anos, a partir de 31 de dezembro de 2021.

O então presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 13.846 em junho de 2019, sem vetar este ponto. Posteriormente, ao aprovarem outras MPs, os próprios parlamentares acabaram com a obrigatoriedade da revalidação, só retomada a partir de 2020, ainda no governo Bolsonaro.

Confira reportagem da TV Brasil sobre o assunto: 

Em seu depoimento, Lorenzoni afirmou que, enquanto ministro do Trabalho e da Previdência, não tomou conhecimento de filiações em massa ou mesmo do desbloqueio em lotes de descontos de mensalidades associativas.

“O INSS é uma autarquia autônoma. Isso não era da competência direta do ministro”, comentou, destacando que, já em 2019, o INSS adotou ações administrativas contra entidades denunciadas, cancelando as autorizações para que quatro associações investigadas oferecessem a possibilidade de associados pagarem suas mensalidades mediante descontos nos benefícios previdenciários. No ano seguinte, outras cinco entidades foram punidas.

Questionado pelo relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), Lorenzoni garantiu que jamais recebeu informações de que dirigentes do INSS tenham cometido desvios de conduta ou recebido vantagens indevidas durante o período em que ele esteve à frente do ministério.

Admitiu, contudo, que, em 2022, recebeu R$ 60 mil do empresário Felipe Macedo Gomes, então presidente de umas das entidades investigadas no âmbito da Operação Sem Desconto, a Amar Brasil Clube de Benefícios, mas assegurou que, até então, não conhecia Gomes e que o dinheiro foi doado para sua campanha eleitoral ao governo do Rio Grande do Sul, em 2022.

Gaspar também perguntou sobre o fato do filho do ex-ministro, o advogado Pietro Lorenzoni, ter prestado serviços a outra das entidades investigadas por suposto envolvimento na fraude contra aposentados e pensionistas, a União Brasileira de Aposentados da Previdência (Unibap).

Lorenzoni negou tráfico de influência, afirmando que o escritório do qual o filho é um dos sócios foi contratado pela competência da equipe, e que desconhecia os negócios do filho.

Ao fazerem uma pausa para o almoço, o relator da comissão disse que as informações prestadas por Lorenzoni serão confrontadas com as de outros depoentes e com toda a documentação já disponível.

“[Ainda] não consigo fazer um juízo de valor se ele falou ou não a verdade. Vamos confrontar isto com os documentos. Ele passou oito meses à frente do ministério e estas fraudes já existiam. [Por isso] vamos analisar as condutas de todos os ministros para saber quais providências foram tomadas”, comentou Gaspar, destacando que, embora não tenha se esquivado das perguntas, não esclareceu a questão do dinheiro que recebeu do ex-presidente da Amar Brasil, nem o fato de seu filho advogar para uma das entidades investigadas.

“Poderia ser um depoimento mais aprofundado, mas ele trouxe dados e falou que durante sua gestão, os descontos associativos diminuíram. Ainda vou confrontar isso com os documentos que temos. O que posso dizer é que, durante a gestão dele, foram assinados seis Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com entidades que se mostraram fraudulentas. Mas como ele disse, o INSS é uma autarquia e ele não conhece as entidades e não participou das assinaturas. Temos que analisar até que ponto ele e outros ministros tiveram conduta omissiva diante de tudo aquilo que está posto”.

Convocações

Antes de ouvir Lorenzoni, os integrantes da CPMI do INSS aprovaram as propostas de que o colegiado peça ao ministro André Mendonça, relator da ação sobre os descontos ilegais de mensalidades associativas no Supremo Tribunal Federal (STF), as prisões preventivas de mais cinco investigados:

– Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios;
– Vinícius Ramos da Cruz, presidente do Instituto Terra e Trabalho (ITT);
– Silas Vaz, secretário da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer);
– Domingos Sávio de Castro e Rubens Oliveira Costa, ligados ao empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, o chamado Careca do INSS, apontado como principal operador do esquema

A CPMI também aprovou a acareação entre Antunes e o advogado Eli Cohen, um dos primeiros a apontar as fraudes nos descontos associativos de aposentados e pensionistas do Regime Geral da Previdência Social. A data para que os dois sejam ouvidos, frente a frente, ainda vai ser definida.

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Abin diz que projeto das UPPs resultou na expansão nacional do CV

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

A forma como as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) foram implementadas no Rio de Janeiro foram a “fagulha” que resultou na expansão da facção criminosa Comando Vermelho (CV) para outros estados.

Essa constatação foi apresentada pelo coordenador Geral de Análise de Conjuntura Nacional da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Pedro de Souza Mesquita, à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, nessa quinta-feira (6).

Segundo o agente da Abin, a chegada das UPPs nessas localidades forçou os líderes do CV a fugirem do Rio de Janeiro, resultando em uma ampliação geográfica da facção criminosa pelo país.

“A fagulha desse processo é uma externalidade negativa do próprio projeto de UPP”, disse Mesquita durante audiência da comissão.

Novas áreas de atuação

“E, a partir do momento em que esses líderes são levados a deixar o Rio de Janeiro, eles inevitavelmente buscam, nas fronteiras norte, outros lugares para atuar, se organizar e poder retornar ao Rio. Esse processo vem desde 2013 e teve seu ápice no ano passado”, acrescentou.

De acordo com o coordenador do órgão central da atividade de inteligência do país, o mapeamento desse processo foi conduzido com o objetivo de entender de forma mais precisa a situação da segurança no estado, e suas possíveis implicações para outras unidades da Federação.

“Isso vem desde 2013, e teve seu ápice certamente no ano passado”, disse Mesquita ao informar que, naquele ano, o CV atuava no Tocantins, Pará, em Rondônia e Santa Catarina, além do Rio de Janeiro.

Ao longo de uma década, a expansão foi significativa. “Hoje, do Norte, a gente só não tem o Comando Vermelho como principal grupo em Roraima e no Amapá”, disse ele ao informar que a facção tem “presença relevante” nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, o Paraná e Rio Grande do Sul, mas que atuam também nas demais nos demais estados.

Ele explicou que a ampliação foi potencializada a partir do alinhamento com grupos criminosos que, na época, estavam enfrentando o avanço de outra facção criminosa em seus estados, o Primeiro Comando da Capital (PCC), com origem em São Paulo.

“O CV, então, começou a oferecer para esses grupos uma rede de acesso logístico a armas e drogas, por meio de uma cadeia de comando muito mais descentralizado do que a da facção paulista. A partir disso, a organização criminosa foi se proliferando”, completou.

PCC

Durante a audiência no Senado, Mesquita explicou que, se por um lado, o CV está ampliando nacionalmente seu campo de atuação, por outro o PCC tem ampliado sua atuação para outros países.

“Quando a gente fala hoje em transnacionalidade, a gente precisa olhar para esse ator conhecido como o Primeiro Comando da Capital. Esse é o maior case que a gente tem no país, e é sem sombra de dúvidas hoje o grupo que mais afeta a nossa estabilidade enquanto o país, perante a comunidade Internacional”, disse.

Segundo o coordenador da Abin, as investigações sobre a atuação do PCC mostram que esse avanço internacional vem sendo implementado desde 2016.

“Em 2018 a gente teve acesso a um comunicado deles convocando membros que falassem espanhol, para poder se proliferar pelos outros países”, disse. Naquele ano, a facção estava em 11 países, com cerca de mil membros.

“Hoje, 28 países têm a presença dessa organização criminosa, contando com mais de 2 mil membros. Isso é um processo que vem ocorrendo ao longo desses últimos 15 anos”, completou.

Governo do RJ

Contatado pela Agência Brasil, o governo do Rio de Janeiro informou que a nacionalização do Comando Vermelho “não pode ser atribuída exclusivamente” às UPPS.

A Secretaria Estadual de Segurança Pública confirmou que, de fato, o projeto, à época, concentrou-se na ocupação territorial, sem o devido acompanhamento de políticas públicas integradas, o que teria inviabilizado sua sustentabilidade no longo prazo.

“Naquele momento, a ampla divulgação das ações e a pressão sobre os territórios controlados pelo tráfico levaram muitos criminosos a se deslocarem para outros municípios e estados, o que contribuiu para o processo de expansão do Comando Vermelho”, acrescentou.

A Secretaria reforçou que “esse movimento teve vários fatores” e, na sequência, reafirmou a necessidade de união dos governos federal, estadual e municipal no combate ao narcotráfico.

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